terça-feira, dezembro 06, 2005

Editoriais de terça, 6/12

O Yediot Acharonot discute a ameaça nuclear iraniana e duvida que o Conselho de Segurança da ONU vai ser capaz de tomar ações efetivas. Os editores acreditam que "no final, Israel não terá escolha senão implementar uma opção militar para prevenir a concretização do pesadelo de um fanático islâmico equipado com armas nucleares". O jornal ainda declara que "enquanto bombardear as instalações nucleares do Irã a partir do ar não é nem prático, nem desejável, Israel não pode se permitir descartar totalmente outros assaltos significativos às capacidades nucleares do Irã, como eliminando o elo entre a cadeia de abastecimento e a produção". O jornal sustenta também que "Israel deve interromper a corrida nuclear iraniana com ou sem a ajuda do mundo esclarecido. O país não pode aceitar essa condição [de um Irã nuclear]". Para os editores do Yediot Acharonot "o Irã de 2005 é um Estado ignorante, violento e ditatorial que abertamente exige a eliminação de Israel".

O Haaretz comenta que "mal começaram as campanhas para as eleições e o deputado Binyamin Netanyahu já conseguiu fazer uso eleitoreiro de um dos temas de segurança mais sérios: os esforços incessantes do Irã de desenvolver armas nucleares. Enquanto outros candidatos escolheram cuidadosamente os termos para falar desse assunto, Netanyahu, que procura chegar à liderança do Likud, avisou - em entrevista à Rádio Israel esta semana - que se for eleito primeiro-ministro tomará medidas militares pesadas para evitar que o Irã consiga uma capacidade nuclear... Qualquer um que recomente uma opcção militar de Israel erra duplamente: incita desnecessariamente o público no país; faz com que Israel pareça estar pressionando os EUA a uma nova guerra; usa esse tema sensível na retórica da campanha eleitoral; e busca ameaças iranianas e diversas reações contra Israel. Israel deve se preparar [para enfrentar o assunto] em silêncio e segurança, e não em meio à corrida eleitoral".

O Jerusalem Post escreve que "é difícil de imaginar um povo em cuja opinião se explodir entre uma multidão de pessoas inocentes não é considerado um ato bárbaro. É ainda difícil escapar da impressão de que os palestinos, ainda hoje, continuam a ser um povo assim... A percepção de que os palestinos reivindicam a si mesmos o direito de impor e executar pena de morte a qualquer homem, mulher ou criança israelense nos diz que, aos olhos palestinos, não temos direito à existência. O que o presidente do Irã e os líderes do Hamas, da Jihad Islâmica e do Hizbollah dizem abertamente - que Israel deveria ser 'varrida do mapa' - os ataques terroristas claramente tentam colocar em prática... Se o público palestino tem aversão moral ao terrorismo perpretado em seu nome, ainda tem que fazer uma condenação completa".

O Hatzofeh comenta sobre a corrupção no sistema político e declara que "chegou o momento de livrar a sociedade de elementos indesejáveis que estão manchando a honra do Estado de Israel na Terra de Israel antes que seja tarde demais".

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

geniais os cartoons "dry bones"
continuem postando!

11:09 AM  
Blogger Gabriel Toueg said...

Tem razão, Martha. São geniais, mesmo! O link na coluna direita do site, lá nos avisos, leva para o blog do autor do Dry Bones, que comenta o que o levou a desenhar cada um dos cartoons. Vale a pena conferir! Obrigado pelo comentário.

2:30 AM  

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